quinta-feira, 4 de março de 2021

O GOLPE DE MESTRE DE CASAGRANDE

 

Foto adquirida no endereço: https://www.agazeta.com.br/colunas/vitor-vogas/gilson-daniel-o-novo-homem-forte-do-governo-casagrande-0321

O seu governador nos surpreendeu, com a jogada repentina no reforço da própria imagem ao compor sua equipe com o ex-presidente da Amunes e ex-prefeito de Viana. Gilson Daniel é sinônimo de ótimo gestor, capacidade administrativa e formação técnica. O Serviço de Inteligência de Casagrande já deve ter detectado os confrontos imaginários do nosso chefe de Estado com os novatos no cenário político estadual. Sem contar o confronto real contra Carlos Manato, o parceiro de Bolsonaro no Estado, que lhe bate todos os dias nas Redes Sociais, já polarizados desde a campanha passada.

O Sérgio Meneguelli aparece até em pesquisas para presidente do Brasil. Esse tipo moderno de populismo, que começou com o Dória, quando se vestia de gari e ficava varrendo ruas e cuidando de jardins, quando prefeito. Dória se projetou ao governo de São Paulo usando essa estratégia. Meneguelli como prefeito foi um ótimo gari, já que sempre era visto limpando ruas e cuidando de jardins. Quando as enchentes invadiram o interior do Estado, lá estava Sérgio Meneguelli, com sua surrada camisa: “Eu amo Colatina, toda suja de barro e as mãos calejadas pelo sacrifício de ajudar pessoas desabrigadas e colaborar naquele momento crítico. Essa imagem de quem quer ajudar é o diferencial entre o ex-prefeito de Colatina e o governador de São Paulo, que quer entregar de mãos beijadas o patrimônio público do Estado aos comunistas chineses.

O Lorenzo Pazolini é outro gestor que está sendo avaliado nesse momento, como prefeito de Vitória. Se não for candidato vai pesar a balança em favor daquele que obtiver seu apoio.

Por fim tem o Coringa, no baralho político de Casagrande, o ex-prefeito melhor avaliado no Espírito Santo, que também presidiu a Amunes. Gilson Daniel já provou suas habilidades políticas e poderá comandar o serviço de inteligência de Casagrande. Se não for candidato ao governo, deverá disputar umas das cadeiras de Deputado Federal.

A Serra contribui nesse cenário político com os dois rivais, outrora aliados Audifax Barcelos e Sérgio Vidigal. Caso Audifax seja candidato ao governo, Vidigal vai cair na campanha de Casagrande.

Deixando de lado a abstração sobre cenários hipotéticos, hoje, só tem dois grupos políticos no páreo, para disputar com possiblidade de vitória o governo do Estado, o Bolsonarismo e o Lulismo. Na liderança vem Carlos Manato impulsionado pelo Bolsonarismo, que cresce a cada dia. Casagrande, que despenca nas pesquisas continuamente, bate de frente com Bolsonaro para atrair os lulistas. Mas as suspeitas de corrupção no governo, bem como seu nome cravado na Lava Jato, somado às suspeitas de corrupção no tratamento da Covid 19, fazem do governador uma carta quase fora do baralho. Se Casagrande for mesmo candidato a Presidente do Brasil, será desmascarado em nível nacional e dificilmente conseguirá fazer o sucessor.


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