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domingo, 19 de dezembro de 2021

Günther Anders : A obsolescência do homem. Um texto atual

 

Em 1956, na Alemanha devastada pelo nazismo, o filósofo judeu alemão Günther Anders escreveu uma reflexão, falando sobre a possibilidade de obsolescência do homem.

′′Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Hitler estão claramente ultrapassados. Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas...

Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional. Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar. É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista..... que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo.

Especialmente sem filosofia. Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo. Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita.

Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos. Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade, do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.

Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade. O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica é socialmente boa, o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado...

Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designada como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal ′′

Günther Anders - ′′ A obsolescência do homem ′′ 1956

Quando a gente observa o comportamento social da Rede Globo, Folha de São Paulo, etc., percebe que esse texto de meados do século passado continua atual e esclarecedor.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Beber água ao levantar cura muitas doenças


 BEBER ÁGUA COM O ESTÔMAGO VAZIO

Quanto mais se sabe, maiores hipóteses de sobrevivência...

Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, marcarem nesta publicação pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.

.Beba água com estômago vazio. 

Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.

Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito bem sucedido...

.Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:

Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vómitos, gastrite, diarreia, diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.

.Método de tratamento:

1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.

2. Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15 minutos.

3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.

4. Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.

5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.

6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de uma vida mais saudável.

A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a cura das principais doenças:

1. Pressão Alta - 30 dias

2. Gastrite - 10 dias

3. Diabetes - 30 dias

4. Obstipação - 10 dias

5. Câncer - 180 dias

6. Tuberculose - 90 dias

7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.

Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.

É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.

Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.

Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água fria para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar!

.Para quem gosta de beber água fria.

Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.

Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura em nosso organismo e danifica o intestino.

É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.

Nota muito grave - perigoso para o coração:

As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.

Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.

Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns.

60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo.

Sejamos cuidadosos e vigilantes.

Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

SÉRGIO MORO A TERCEIRA VIA QUE INCOMODA LULA

 

A pesquisa qualitativa em profundidade comentada pelo banqueiro André Esteves, em áudio vazado, aponta que o perfil ideal do próximo presidente é de Centro Direita. Não está na via do radicalismo de direita representado por Bolsonaro e muito menos na via do radicalismo de esquerda representado por Lula. Nesse imaginário surge a terceira via representada pelo ex-juiz Sérgio Moro, o cara da Lava Jato.

Nessa polarização triangular Sérgio Moro, que tem baixíssima rejeição, vai abocanhar as taxas de rejeição de Bolsonaro e Lula. Nesse cenário Ciro Gomes apagaria sua lanterna da terceira via. Marina Silva se quer aparece pontuada nas pesquisas, dificilmente será candidata em 2022 a um cargo majoritário. João Dória e os outros não existirão.

Quem sofre o maior impacto com a candidatura do cara da Lava Jato é o Lula, não pelo fato de ter sido preso por essa operação, mas por arrancar do corrupto petista parte do eleitorado que rejeita Bolsonaro. Existe no imaginário político uma fatia do eleitorado que rejeita Lula e Bolsonaro ao mesmo tempo. Por ser um eleitor muito exigente quanto a meritocracia tenderá ao apoio do Moro. Em contra partida entre os bolsonaristas, Sérgio Moro tem uma dose de rejeição, que poderá ser tratada ao longo da campanha. Lembrando que no geral a memória do eleitor é curta e Moro no mínimo vai dar muito trabalho aos favoritos de 2022.

Os desafios de Bolsonaro são muitos, controlar a inflação e reconquistar seguidores, acalmar o centrão e ficar bem com uma parte da mídia e dos formadores de opinião. Lula por sua vez entrou em pânico e já está descartando a hipótese de ser candidato à sucessão de Bolsonaro. O Vermelho amarelou de vez.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Lei Rouanet como ter acesso aos benefícios dessa Lei.

 

A Lei 8.313, de 23 de dezembro de 1991, instituiu o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) com o objetivo de ampliar o acesso à cultura e a produção cultural em todas as regiões; apoiar, valorizar e difundir as manifestações artísticas brasileiras; proteger nossas expressões culturais e preservar o patrimônio; além de estimular a produção cultural como geradora de renda, emprego e desenvolvimento para o país. Três mecanismos fazem parte do Programa: o Incentivo à Cultura, o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficarts).

O que diz a Lei de incentivo à Cultura.

Art. 1° Fica instituído o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), com a finalidade de captar e canalizar recursos para o setor de modo a:

I - contribuir para facilitar, a todos, os meios para o livre acesso às fontes da cultura e o pleno exercício dos direitos culturais;

II - promover e estimular a regionalização da produção cultural e artística brasileira, com valorização de recursos humanos e conteúdos locais;

III - apoiar, valorizar e difundir o conjunto das manifestações culturais e seus respectivos criadores;

IV - proteger as expressões culturais dos grupos formadores da sociedade brasileira e responsáveis pelo pluralismo da cultura nacional;

V - salvaguardar a sobrevivência e o florescimento dos modos de criar, fazer e viver da sociedade brasileira;

VI - preservar os bens materiais e imateriais do patrimônio cultural e histórico brasileiro;

VII - desenvolver a consciência internacional e o respeito aos valores culturais de outros povos ou nações;

VIII - estimular a produção e difusão de bens culturais de valor universal, formadores e informadores de conhecimento, cultura e memória;

IX - priorizar o produto cultural originário do País.

Art. 2° O Pronac será implementado através dos seguintes mecanismos:

I - Fundo Nacional da Cultura (FNC);

II - Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart);

III - Incentivo a projetos culturais.

Art. 18. Com o objetivo de incentivar as atividades culturais, a União facultará às pessoas físicas ou jurídicas a opção pela aplicação de parcelas do Imposto sobre a Renda, a título de doações ou patrocínios, tanto no apoio direto a projetos culturais apresentados por pessoas físicas ou por pessoas jurídicas de natureza cultural, como através de contribuições ao FNC, nos termos do art. 5o, inciso II, desta Lei, desde que os projetos atendam aos critérios estabelecidos no art. 1o desta Lei.

§ 1o Os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido as quantias efetivamente despendidas nos projetos elencados no § 3o, previamente aprovados pelo Ministério da Cultura, nos limites e nas condições estabelecidos na legislação do imposto de renda vigente, na forma de:

a) doações; e

b) patrocínios.

 

§ 2o As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real não poderão deduzir o valor da doação ou do patrocínio referido no parágrafo anterior como despesa operacional.

§ 3o As doações e os patrocínios na produção cultural, a que se refere o § 1o, atenderão exclusivamente aos seguintes segmentos:

a) artes cênicas;

b) livros de valor artístico, literário ou humanístico;

c) música erudita ou instrumental;

d) exposições de artes visuais;

e) doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos;

f) produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual;

g) preservação do patrimônio cultural material e imaterial.

h) construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em Municípios com menos de 100.000 (cem mil) habitantes.

Art. 4° Fica ratificado o Fundo de Promoção Cultural, criado pela Lei n° 7.505, de 2 de julho de 1986, que passará a denominar-se Fundo Nacional da Cultura (FNC), com o objetivo de captar e destinar recursos para projetos culturais compatíveis com as finalidades do Pronac e de:

I - estimular a distribuição regional eqüitativa dos recursos a serem aplicados na execução de projetos culturais e artísticos;

II - favorecer a visão interestadual, estimulando projetos que explorem propostas culturais conjuntas, de enfoque regional;

III - apoiar projetos dotados de conteúdo cultural que enfatizem o aperfeiçoamento profissional e artístico dos recursos humanos na área da cultura, a criatividade e a diversidade cultural brasileira;

IV - contribuir para a preservação e proteção do patrimônio cultural e histórico brasileiro;

V - favorecer projetos que atendam às necessidades da produção cultural e aos interesses da coletividade, aí considerados os níveis qualitativos e quantitativos de atendimentos às demandas culturais existentes, o caráter multiplicador dos projetos através de seus aspectos sócio-culturais e a priorização de projetos em áreas artísticas e culturais com menos possibilidade de desenvolvimento com recursos próprios.

Art. 8° Fica autorizada a constituição de Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart), sob a forma de condomínio, sem personalidade jurídica, caracterizando comunhão de recursos destinados à aplicação em projetos culturais e artísticos.

Art. 9o São considerados projetos culturais e artísticos, para fins de aplicação de recursos do FICART, além de outros que venham a ser declarados pelo Ministério da Cultura:

I - a produção comercial de instrumentos musicais, bem como de discos, fitas, vídeos, filmes e outras formas de reprodução fonovideográficas;

II - a produção comercial de espetáculos teatrais, de dança, música, canto, circo e demais atividades congêneres;

III - a edição comercial de obras relativas às ciências, às letras e às artes, bem como de obras de referência e outras de cunho cultural;

IV - construção, restauração, reparação ou equipamento de salas e outros ambientes destinados a atividades com objetivos culturais, de propriedade de entidades com fins lucrativos;

V - outras atividades comerciais ou industrias, de interesse cultural, assim considerados pela SEC/PR, ouvida a CNIC.

VI - outras atividades comerciais ou industriais, de interesse cultural, assim consideradas pelo Ministério da Cultura.

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Pastor Bozo o palhaço de Deus, agradecido pelo apelido de Bolsonaro

 

Arlindo Tadeu Barreto Montanha de Andrade, também conhecido como Palhaço de Deus, teve uma juventude controversa, mas uma velhice abençoada. Certa vez, uma plateia de oitenta pessoas o aguardava, ansiosa, na favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, no Rio. Ele foi mocinho de novela das seis na Globo, palhaço Bozo no SBT, galã de novela das oito na Bandeirantes, maquiador, dublador de desenho animado, malabarista de circo, diretor de cinema, trapezista, domador de leões, ator de teatro infantil e de filmes pornográficos. Fora das artes, foi surfista, coroinha e tentou ser médico, psicólogo, biólogo e vereador. Desafiou a reencarnação ao viver muitas vidas até que, há vinte anos, virou evangélico e tornou-se o pastor Arlindo.

De microfone em punho, entrou aos pulos no fundo da Igreja Presbiteriana Parque Beira-Mar e anunciou:

– Glória a Deus, Aleluia! Música, maestro.

Começou a música e o pastor-palhaço interrompeu:

– Não essa, maestro. É a música número um.

O sonoplasta botou outra música: “Sorria, é tempo de sorrir. Sorria”. Vestindo calça e paletó de cetim azul degradê, suspensório, sapato de bico largo, gravata-borboleta vermelha, cabelo de algodão e cartola azul, o pastor Arlindo cantou junto. No espetáculo, cada truque de mágica serve de ilustração para uma mensagem bíblica. O palhaço disse que muitas pessoas acham a palavra de Deus “sacal”, mas ela não é. Ele abriu uma Bíblia e saltou uma flor colorida. “Um universo mágico explode diante de nossos olhos quando conhecemos a palavra de Deus”, ele disse. Um garotinho no fundo da plateia estava inquieto na cadeira. O pastor se aborreceu: “Ei, menino! Quando um palhaço fala, o outro cala a boca”. Exatamente como Bolsonaro faz.

Mais adiante, anunciou: “Deus opera milagres. Assim como transforma água em vinho, transformou um viciado em um homem de Deus, me libertou da maconha, da cocaína e do álcool”. Ele jogou um líquido transparente num copo d’água e a água virou groselha. Plateia em silêncio. “Uma salva de palmas para Jesus!”, conclamou. Aplausos tímidos. O palhaço explicou: “Nós somos como um copo vazio. Mas, se bebermos a palavra de Deus, ela nos transforma”. Em seguida, derramou a groselha num copo vazio e o líquido se transformou de novo em água.

Arlindo Barreto é filho da atriz Márcia de Windsor que começou a carreira como vedete e foi jurada de televisão até o final dos anos 70 (só dava nota 10). Márcia era amiga da atriz e musa do Pasquim Leila Diniz, que morreu jovem, em 1972, num desastre de avião. Leila era desbocada e liberada. Certa vez, ela tomava banho na casa de Márcia quando Arlindo e seu irmão Gilberto descobriram uma brecha por onde podiam espiá-la nua. Ela percebeu que estava sendo observada e disse a Arlindo, que não tinha mais de 12 anos: “Que é isso? Não precisa se esconder, não, Arlindinho. Estamos aí. Vem aqui, se você tem coragem”. O menino deu no pé.

 Era a hora de engolir a espada. Na primeira tentativa, o “Palhaço de Deus” a empurrou contra a língua, dando a impressão de engoli-la, mas a espada emperrou e não se retraiu, como deveria acontecer. Para ganhar tempo, ele anunciou à Congregação Batista da Favela Jardim Fontalis, na periferia paulistana: “Não façam esse truque em casa, é muito perigoso”. Virou-se de lado e tentou novamente. A espada entortou em vez de encolher, aos trancos foi sumindo na boca do palhaço, mas parou no meio. O pastor recolheu a espada e desistiu. A mensagem seria: “A palavra de Deus penetra dentro de nós”. Não penetrou. Arlindo torceu para que ninguém fizesse a ilação herética.

Para não dar tempo a raciocínios ímpios, sacou imediatamente um lenço vermelho e o fez desaparecer. “Deus elimina as angústias e pecados de quem tem fé”, disse. Tentou acender a ponta de um bastão com isqueiro, mas a chama não saiu. Perguntou se alguém da platéia tinha fogo. Negativo. Pulou essa parte. De um copinho de plástico, assoprou bolhinhas de sabão: “As palavras humanas saem de nosso coração como bolhas ao vento”.

Em 1981, o SBT havia comprado os direitos de uso do personagem Bozo. O primeiro ator escolhido teve problemas pessoais e a emissora teve que escolher outro intérprete. Para se precaver, a rede de Silvio Santos decidiu contratar dois atores, que se revezariam na função do palhaço. No teste de elenco, o próprio dono da marca, o americano Larry Harmon, veio ao Brasil para escolher os atores. Arlindo trabalhava na linha de shows do SBT e conhecia o pessoal do estúdio onde era feito o teste. Ficou fulo ao ver o mau humor e a impaciência com que o americano tratava os palhaços veteranos que eram testados. Do lado de fora, só se ouviam os gritos do diretor: “No, no! Stop. Next!“, “Go on! Shit! Stop. Next!” Uma fila de palhaços cabisbaixos saía do estúdio.

Arlindo tomou as dores dos colegas. O que o moveu era o sentimento pouco cristão de vingança. Não tinha intenção de disputar a vaga. “Eu vou sacanear esse gringo”, pensou. Entrou no figurino, pegou uma senha e aguardou a sua vez. O americano, impassível, não se comovia com nenhum dos calejados velhinhos de circo. Arlindo entrou no estúdio e, aos berros, em português, começou a gesticular e xingar o diretor. Dizia obscenidades. A equipe atrás das câmeras riu às gargalhadas. O americano, sem entender uma palavra, olhou em volta e ficou maravilhado. Achou que havia descoberto o palhaço mais engraçado do Brasil. Arlindo foi imediatamente contratado e mais tarde dividiu o personagem com Luis Ricardo Monteiro, palhaço profissional e cantor, que trabalha até hoje no SBT. Ele se recusa a falar de Arlindo. Nenhum dos dois tem saudade da época em que foram colegas. Era notória a rivalidade entre eles.

Como precisava aprender o ofício de palhaço para fazer o Bozo, Arlindo foi trabalhar no Circo Vostok como “barreira”, uma espécie de assistente de picadeiro e ajudante geral. Fazia dupla jornada entre o circo e a televisão. Havia um contrato de sigilo com o SBT que não permitia que contasse que era o Bozo, e ele morou três anos num trailer do circo. No início, lavava elefantes e hipopótamos. Pagava aos artistas circenses para que lhe ensinassem trapézio, malabarismo, mágica e arame. Conquistou experiência e respeito. Chegou a fazer uma cena em que tomava banho dentro de um globo da morte, enquanto quatro motocicletas giravam à sua volta. Comprou um filhote de leão para entrar na jaula e aprender a domá-lo. Dizia no circo que estudava pela manhã e ia escondido para o estúdio gravar o programa do Bozo. Anos depois, revelou sua identidade secreta e chegou a gravar alguns programas no circo.

No auge do sucesso como Bozo, seu filho mais velho, Diego, tinha 5 anos. O salário de palhaço no SBT não era alto, mas o dinheiro ganho com merchandising compensava. Numa ocasião, Arlindo, que via pouco Diego, quis fazer-lhe uma surpresa. Chegou de madrugada com o presente mais caro que pôde comprar: um carrinho importado com controle remoto. Acordou o filho com o presente, mas o menino não se impressionou: “Pai, você é o único pai que brinca com todas as crianças, menos comigo”. A frase entrou no cérebro do palhaço e não saiu mais.

Tempos depois, separou-se e foi impedido de acompanhar a rotina escolar do filho. Arlindo bolou um plano para se fazer presente: passou a enviar cartas para Diego com regras de etiqueta, lições sobre conhecimentos gerais e conselhos diversos, e sempre botava uma cédula de dinheiro nos envelopes. Depois, ligava para tomar as lições por telefone. Seu método de educação à distância aliviava sua consciência. Arlindo sempre soube ganhar dinheiro, e muito mais como gastá-lo. Como Bozo, ganhou três discos de ouro e cinco troféus Imprensa. Em sua melhor fase financeira, teve dois apartamentos em São Paulo, uma casa de campo na Serra da Cantareira, um Alfa Romeo, um Escort conversível e uma moto Kawasaki. Algumas vezes, alugou jatinho particular. Hoje, mora numa casa alugada no interior de São Paulo e seu último apartamento na capital está à venda. 

Arlindo Barreto conta a sua história por meio de listas. A coleção de filmes, peças, cursos, espetáculos, ex-mulheres e peripécias vividas por ele desmoraliza o bom senso e a linearidade. Na família de sua mãe, pródiga em artistas e malucos de todos os naipes, as notícias que chegavam de Arlindinho causavam espanto. Ele sempre se superava. Quando se tornou pastor, a reação foi de ceticismo e ironia. Sua tia Cássia ligou correndo para uma comadre:

– Loló, você não vai acreditar: Arlindo virou pastor.
–Pastor alemão?
– Não, pastor evangélico.
– Meu Deus…

A entrada de Arlindo na igreja evangélica se deu quando namorou Elisabete Locatelli, sua colega no SBT, coordenadora de produção da linha de shows. Eles namoravam há pouco tempo quando, no final de 1986, Arlindo soube, chocado, que ela era “crente”. Poucos casais vinham de origens tão diferentes. Ele estava envolvido com álcool e drogas. Na passagem do ano, uma plateia de milhares de pessoas o aguardava na avenida Paulista, onde ele comandaria ao vivo pelo SBT a contagem regressiva para a chegada de 1987. Tomado por uma, como ele diz, “angústia inexplicável”, trancou-se na cobertura do apart-hotel onde vivia sozinho e tentou se suicidar. Foi encontrado no banheiro, desmaiado e com um corte profundo no braço direito. Perdeu muito sangue e foi internado.

Elisabete foi visitá-lo no hospital e, penalizada com o tormento em que vivia o namorado, levou o pastor de sua igreja para orar por ele. Em pouco tempo, Arlindo se recuperou e decidiu se converter ao protestantismo. Passou por várias igrejas evangélicas antes de optar pela Igreja Batista e, em 1991, foi ordenado pastor. Ele é um pastor pouco convencional. É comum vê-lo chegar para uma apresentação com a camisa estampada aberta no peito e uma capanga debaixo do braço. Tem um sorriso escancarado e chacoalha a cabeça para todos os lados ao falar. Entusiasmado consigo próprio, fala coisas diversas ao mesmo tempo e dá a impressão de que está prestes a levantar voo. Com um milhão de histórias do passado e projetos para o futuro, sua cabeça parece ferver. Em casa, o filho David o apelidou de “febrão”. Vive no superlativo. Está sempre no comando da casa e decide tudo o que os filhos devem fazer.

No mesmo ano em que se ordenou pastor, Arlindo foi convidado a participar do projeto “Tenda da Esperança”, uma iniciativa da Igreja Batista que consistia em armar tendas de circo em cidades do Nordeste onde havia romeiros católicos. A intenção era converter o rebanho alheio. Os batistas da Tenda perambularam por Juazeiro do Norte e arredores, redutos de veneração do Padre Cícero. Durante o dia, faziam assistência social, com aplicação de flúor, atendimento médico e consultas psicológicas. À noite, promoviam cultos evangélicos. A Tenda durou dois anos e converteu 919 almas. Em 1999, Arlindo coordenou o projeto “Barco Luz do Tietê”. A bordo de um catamarã, um grupo de evangélicos visitava as cidades ribeirinhas do Rio Tietê, em São Paulo. Faziam pregações, distribuíam bíblias e ofereciam serviço médico, odontológico e até veterinário. Também contavam com uma equipe de cabeleireiros e psicólogos. Davam cursos de corte e costura e gestão ambiental. A base do barco ficava em Barra Bonita e eles tinham apoio da prefeitura local.

 

No bairro Riachuelo, na Zona Norte carioca, uma morena de olhos verdes veio receber o pastor na entrada da igreja e disse:

– Pastor Arlindo! O senhor não vai se lembrar de mim…
– E eu ia me esquecer de um mulherão desses? – respondeu o religioso.

Sob uma tenda de circo, ele era aguardado por 200 pessoas na platéia, entre crianças e adultos. Na entrada, havia uma mesa onde se vendia pizza, cachorro-quente, picolé, pudim e refrigerante, tudo a 1 real. Numa salinha transformada em camarim improvisado, Arlindo se maquiava com dificuldade: o calor era tamanho que ele não parava de suar. Um compensado de madeira lhe servia de mesa. No chão, não tinha onde pousar o pé, tantas eram as traquitanas espalhadas: quatro malas gigantes, uma gaiola com uma pomba, meia dúzia de bambolês, uma bandeja de salgadinhos, uma bateria de música, dois sacos com brinquedos, um mini fogão de plástico, uma girafa de pelúcia e uma bicicleta. O cheiro de fritura entrava pela janela.

Ele começou o show de mágica usando óculos de grau sobre o nariz de palhaço, provocando risos involuntários. “Pegue o seu coração e declare sua fé em Jesus”, disse. “Ele te liberta. O amor de Deus é invisível aos olhos, mas, quando cremos nele, a força do Espírito Santo se manifesta.” Um balão vermelho estourou e surgiu a pomba branca. “Palmas para Jesus!” O palhaço prosseguiu: “Eu ganhei muito dinheiro, mas gastei tudo. Se vier à casa de Deus, e separar a décima parte, Deus te dá dinheiro de volta, ele multiplica 100 vezes mais”. Pôs uma moeda pequena no saco de pano e tirou uma moeda gigante. “Deus disse: ‘No dia em que os homens me reconhecerem em seus corações, Eu farei desta terra um grande país’.” Pegou um pano preto, revirou pelo avesso e surgiu a bandeira dos Estados Unidos. Silêncio. Convocou as crianças para virem à frente e organizou uma competição entre meninos e meninas. A igreja se transformou em um programa de auditório, com torcidas e gritaria.

O palhaço-pastor foi recebido, no início, com desconfiança pela comunidade evangélica. Arlindo foi chamado de maluco, demônio e ingênuo, mas em pouco tempo passou a ser aceito por seus novos pares. O pastor Oliveira de Araújo, presidente da Convenção Batista Brasileira, dá o seu aval: “Pastor Arlindo faz com que as pessoas tenham maior compreensão de Deus através de sua arte, que ele domina tão bem”. Convencido de seu sucesso entre o rebanho evangélico e empolgado com suas próprias idéias, Arlindo Barreto candidatou-se a vereador pelo Partido Social Liberal, PSL, em 2004, por São Paulo. Obteve apenas 500 votos e não se elegeu. Não se meteu mais em política.

No ano seguinte, diplomou-se como bacharel em teologia. Fez um curso por correspondência na Faculdade Filadélfia, em João Pessoa, na Paraíba. O seu boletim mostra que foi um bom aluno: 10 em escatologia e hermenêutica, 9,5 em hebraico, e 9 em grego e arqueologia bíblica.

Juridicamente, Arlindo Barreto não pode mais ser Bozo. Há seis meses, ele esteve nos Estados Unidos e se reuniu com Larry Harmon, detentor dos direitos da marca Bozo. Queria permissão para pregar fantasiado como o palhaço. O americano foi inflexível. Além do preço proibitivo de 1 milhão de dólares anuais para o licenciamento do personagem, Harmon não permitiu que a imagem de Bozo fosse usada para fins religiosos. Assim, Arlindo se viu obrigado a criar um novo personagem, “Mr. Clown”, mas ainda é conhecido nas comunidades evangélicas como “Pastor Bozo”.

Arlindo nasceu em Ilhéus, na Bahia, foi criado no Rio, viveu em São Paulo e há dois anos mora em São José dos Campos. Está casado há vinte anos com Elisabete Locatelli, com quem tem dois filhos: David, de 18 anos, e a adolescente Stacy Lôyde, que acaba de gravar um CD de músicas gospel, Simplesmente Stacy. O primogênito, Diego, tem 25 anos. Os três filhos, alternadamente, contracenaram com o pai. Arlindo, que fez vasectomia, é colaborador do Lar Batista de Crianças, um programa de estímulo à adoção infantil, sediado em São Paulo. Lida com crianças em situação de risco e sua função é arrecadar recursos financeiros para o projeto.

Ele mora com a família numa casa de três quartos no Jardim Industrial, um bairro popular de São José. Os únicos luxos da residência são dois aparelhos de ginástica: uma esteira rolante e um step. Arlindo é pastor-presidente do Ministério dos Artistas de Cristo e vive da venda dos CDs que produz, coletâneas de músicas infantis e evangélicas, oferecidas a 15 reais nos locais onde se apresenta. Ele não cobra pelas apresentações em igrejas, mas quem o convida paga suas despesas e se compromete a vender previamente uma quantidade mínima de CDs. Já se apresentou como palhaço de Deus em comunidades evangélicas de brasileiros no Japão, Suíça, Canadá, Estados Unidos, Panamá, Inglaterra e França. Planeja mudar-se, em janeiro, para a Flórida, onde será diretor do Ministério das Artes na Primeira Igreja Batista Brasileira de Orlando. Presidirá cultos vestido de palhaço e dará aulas de arte dramática, comunicação em público e treinamento para os seminaristas da igreja. De mágica, ainda não.

No domingo, 14 de outubro, às nove da manhã, Arlindo foi acordado pelo telefone. Era o chamado de alguém que estava à sua espera na rodoviária. Pulou da cama e, sem tirar o pijama azul de malha, pegou o carro e foi apanhar a visita. A porta direita de seu Fiat Uno antigo só abre por fora e a janela esquerda não desce. Como o tanque do carro estava na reserva, ele parou num posto e colocou combustível. De pijama, saiu do carro para passar o cartão de débito e, mais adiante, entrou numa padaria para comprar pão, presunto e queijo. Só botou uma roupa mais apresentável às quatro da tarde, para ir até Tremembé, em São Paulo, para dar seu show circense-evangélico. Como era perto, foi de carro. Quando o compromisso é mais longe, viaja de ônibus e, raramente, de avião. No mês de outubro, quando se comemora o Dia da Criança, a agenda de shows do pastor foi de uma gincana frenética. Em 28 dias, fez vinte apresentações em dezenove cidades de cinco estados. No Estádio Pinheirão, em Curitiba, sua plateia chegou a 10 mil pessoas. 

O encerramento dos shows do Palhaço de Deus é feito com música solene. Em gestos ensaiados, ele saca a cartola lentamente, solta a peruca e tira o nariz de palhaço. “Seus papais e mamães me conheceram como o maior palhaço do mundo. E eu troquei essa coroa pelo reino de Deus”, ele diz. Com um paninho na mão direita, ele lambuza o rosto com óleo Johnson e remove a maquiagem enquanto diz: “Eu tinha sucesso, dinheiro e fama. Eu representava uma alegria que eu mesmo não sentia, que não passava de um sorriso pintado”. O que se vê então é um homem calvo e de cara limpa. A música sobe, ele tira o paletó, abaixa os suspensórios e encara o público com ar circunspecto. “Minha mãe morreu, me afoguei na bebida, sofri um acidente e fui desenganado pelos médicos”, conta. “Um pastor expulsou de mim uma legião de demônios e eu me curvei ao Senhor. Eu me tornei um homem de Deus.”

Ainda em outubro, o pastor Arlindo decidiu gravar uma mensagem póstuma, para ser ouvida no dia do seu funeral. “Quando eu morrer, será uma grande comoção popular, um estrondo emocional”, justificou. “Preciso gravar meu último pronunciamento ao público. Tenho certeza de que ninguém vai ter coragem de falar no meu enterro. Então, falo eu mesmo.”

Ele telefonou para o amigo Gláucio Mello, que tem um estúdio de som em casa. Foi nele que gravaram o CD de Stacy. Arlindo reservou um horário de gravação no fim da tarde e não preparou o discurso por escrito. Queria falar de improviso. Ele pretendia dizer: “Venham, meus amiguinhos, não tenham medo. Peguem em mim, toquem em mim”.

Quer ser enterrado com a fantasia de palhaço e um grande sorriso pintado no rosto, ao som de uma marcha fúnebre. Só falta colocar a voz. “Adoro pregar em funeral, é muito divertido”, ele disse. “Minha última frase será: ‘Fui!'”

Ao chegar ao estúdio, o equipamento de gravação enguiçou e o pronunciamento póstumo foi cancelado.

Extraído do artigo: “Palhaço de Deus” de RAQUEL FREIRE ZANGRANDI do Jornal Folha do Piauí

terça-feira, 14 de setembro de 2021

O rombo promovido pelo Lula nos condenou à inflação e a fome



Você já parou para pensar nessa frase dita pelo ex-presidente do Supremo Joaquim Barbosa em 27 de fevereiro de 2014? — “É uma maioria de circunstância que tem todo o tempo a seu favor para continuar sua sanha reformadora.". Quando era relator do mensalão, a pontinha do iceberg. O caráter desse negão era de tão alto valor em princípios que ele desistiu desse tetão maravilhoso e vitalício em função do seu nobre código de ética.


 LULINHA o guardião da fortuna do pai

O ex-presidiário Lula, seus filhos que nunca trabalharam, Haddad, Guilherme Boulos, Marina Silva, Ciro Gomes, Eduardo Suplicy e diversos amigos do Lula querem voltar por cima no bonde da roubalheira. Como foi publicado pela revista Veja na época, quando falou sobre a riqueza bilionária do Lulinha. Segundo a revista, que hoje faz oposição ao Presidente Bolsonaro, o filho de Lula é Sócio majoritário dos Frigoríficos JBS (Friboi), sócio majoritário da Telefonia OI, Proprietário de seis fazendas que somadas dão um total de 1.400.000 hectares o que equivale a 14.000.000.000 M² ou 14.000.000KM². Para se ter uma ideia a Rússia, maior país da Europa só tem 3.960.000kM². Nesse espaço territorial mais de 500.000 cabeças de gado só no Estado do PARÁ. Hoje o meio de transporte do Lulinha é um Jato Executivo avaliado em 50 Milhões de Dólares. Um absurdo de acumulação para quem era servidor público. Um cuidador de elefantes trabalhando num zoológico teria que trabalhar 20 milhões de anos para acumular tamanha fortuna. Essa é parte da distribuição de Renda que o ex-presidente Lula defende para seus aliados, que ficaram milionários com dinheiro público. Quase todos os amigos íntimos de Lula foram presos e tiveram que devolver parte da grana roubada. Além dos senadores, deputados e governadores, todos do PT, que já foram incriminados na Delação Premiada do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Eduardo Costa, preso e apavorado com o risco de pegar mais de 40 anos de Cadeia. Lula por meio de seus aliados roubava mais de 3% de todos os contratos sob sua responsabilidade, desde 2003 até a queda de Dilma! Só a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, teve preço final de R$ 40 bilhões, implicando numa propina de R$ 1 bilhão e 200 milhões. O Mensalão que era o maior roubo da história do Brasil pode ser considerado apenas uma moedinha, comparado ao rombo na Petrobrás. A verdade chegou, mas como nos advertiu o ex-ministro do supremo Joaquim Barbosa que não quis participar do esquema, o PT tem maioria no STF e a pizza já foi encomendada. O Ministro Edson Fachin do STF já fez a faxina ou “Fachina”, na ficha suja do Lula, que antes havia sido agraciado pelo STF com a liberdade após condenado em 3° instância. A exemplo de Dilma que manteve seus direitos políticos, Lula deve disputar as eleições em 2022. Sem sair de casa, só pela internet esse bandido quer montar um curral de jumentos e se eleger presidente do Brasil. Se você quer um país desenvolvido e de primeiro mundo, não volte ao nosso passado de Venezuela e Cuba.

 

 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Descapitalização do BNDES no tempo do PT gerou empregos em outros países

 

Os governos do PT seguiram o ensinamento de Robin Hood, só que inverteram a lógica, tirando dos pobres para doar aos ricos. Um exemplo são os empréstimos do BNDES para empresas brasileiras com juros abaixo do mercado. Segundo Raymundo Passos do Jusbrasil: “Ao subsidiar os empréstimos, o BNDES funciona como um Bolsa Família ao contrário, um motor de desigualdade: tira dos pobres para dar aos ricos. Ou melhor, capta dinheiro emitindo títulos públicos, com base na taxa Selic (11% ao ano), e empresta a 6%. Isso significa que ele arca com 5% de todo o dinheiro emprestado. Dos R$ 414 bilhões emprestados este ano, R$ 20,7 bilhões são pagos pelo banco. É um valor similar aos R$ 25 bilhões gastos pelo governo no Bolsa Família, que atinge 36 milhões de brasileiros”.

Segundo o relatório da CPI do BNDES: “A Constituição Federal de 1988, em seu art. 239, determinou a destinação, ao BNDES, de parte dos recursos arrecadados pelo PIS-PASEP, que hoje compõem o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, para investimentos capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil. Desde então, 40% dos recursos do PIS-PASEP são repassados ao Banco, o que garante uma fonte estável para a execução de investimentos no desenvolvimento econômico e social. Estes recursos são utilizados em linhas de financiamento para apoiar negócios em todos os setores”. Logo, quem está pagando pelo calote de parte dessa dívida são os trabalhadores brasileiros.

A geração de empregos internacionais dos governos petistas não tem precedente na história. Senão, vejamos.

Porto de Mariel (Cuba), uma doação dos governos petistas, nunca vamos receber esse empréstimo no valor da obra – US$ 957 milhões (US$ 682 milhões por parte do BNDES) Empresa responsável – Odebrecht.

Hidrelétrica de San Francisco (Equador) Valor da obra – US$ 243 milhões. Empresa responsável – Odebrecht

Hidrelétrica Manduriacu (Equador). Valor da obra – US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

Hidroelétrica de Chaglla (Peru). Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 320 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

Metrô Cidade do Panamá (Panamá). Valor da obra – US$ 1 bilhão Empresa responsável – Odebrecht

Autopista Madden-Colón (Panamá). Valor da obra – US$ 152,8 milhões. Empresa responsável – Odebrecht

Aqueduto de Chaco (Argentina) Valor da obra – US$ 180 milhões do BNDES. Empresa responsável – OAS

Soterramento do Ferrocarril Sarmiento (Argentina). Valor – US$ 1,5 bilhões do BNDES. Empresa responsável – Odebrecht

Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas (Venezuela) Valor da obra – US$ 732 milhões. Empresa responsável – Odebrecht

Segunda ponte sobre o rio Orinoco (Venezuela). Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 300 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

Barragem de Moamba Major (Moçambique). Valor da obra – US$ 460 milhões (US$ 350 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Andrade Gutierrez

Aeroporto de Nacala (Moçambique). Valor da obra – US$ 200 milhões ($125 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

BRT da capital Maputo (Moçambique)

Valor da obra – US$ 220 milhões (US$ 180 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht.

Hidrelétrica de Tumarín (Nicarágua). Valor da obra – US$ 1,1 bilhão (US$ 343 milhões). Empresa responsável – Queiroz Galvão

*A Eletrobrás participa do consórcio que irá gerir a hidroelétrica

Projeto Hacia el Norte – Rurrenabaque-El-Chorro (Bolívia). Valor da obra – US$ 199 milhões. Empresa responsável – Queiroz Galvão

Exportação de 127 ônibus (Colômbia). Valor – US$ 26,8 milhões Empresa responsável – San Marino

Abastecimento de água da capital peruana – Projeto Bayovar (Peru). Valor – Não informado. Empresa responsável – Andrade Gutierrez

Renovação da rede de gasodutos em Montevideo (Uruguai). Valor – Não informado. Empresa responsável – OAS

Via Expressa Luanda/Kifangondo. Valor – Não informado

Empresa responsável – Queiroz Galvão

A conclusão a que se pode chegar que Lula é de fato um Robin Hood ao contrário que tira dos trabalhadores para dar aos ricos.

 

domingo, 21 de março de 2021

Um Palanque forte no Estado para Lula em 2022


 

Digamos que o Brasil se confirme como uma Zonocracia, comandada pelo Braço Jurídico do PT no STF. Os Ministros da Suprema Corte indicados pelo PT estão concluindo a tarefa de fabricar uma licitude amarga à Democracia, a “Fachina” na ficha suja do Lula. Ao anular todos os processos que restringia a liberdade política do ex-presidente Lula, o Ministro Luiz Edson Fachin, de forma monocrática triturou a Constituição permitindo a Zonocracia. Agora o chefe da gang petista, que saqueou o Brasil, poderá ser candidato e até ganhar uma eleição sem legitimidade, porém com licitude garantida no topo do Judiciário Brasileiro. Mas, a Esquerda Organizada em todos os setores da sociedade está ignorando um fato social, que é a reação política dos apoiadores de Bolsonaro, seu exército digital de Bolsomínios. Gente que não fica só nas redes sociais, mas também vai às ruas protestar em favor do Presidente da República.

No Espírito Santo, é quase certo, que Casagrande vai derrubar o rei no início da partida, colocando em seu lugar Gilson Daniel, que já está no Governo, ou seu maior parceiro, Sérgio Vidigal, que lhe deu no passado um cargo de secretário, salvando sua carreira política, após um fracasso eleitoral. Essa dívida política não tem preço, e pode ter chegado a hora de pagar a fatura. Sérgio Vidigal tem a seu favor, João Coser do PT e um pedaço do PSB da Serra. Caso Ciro Gomes fosse, nessa abstração o vice de Lula, numa junção histórica PT/PDT, o que é praticamente impossível, Vidigal teria condições de compor uma grande frente política de Esquerda, com o PSB, PT e Cia, incluindo até o Podemos, caso o vice de Vidigal seja Gilson Daniel. Nesse cenário em abstração, Lula teria o melhor palanque do Estado. Mais uma força que poderia impulsionar essa mega coligação é a possível candidatura ao governo do ex-prefeito Audifax Barcelos (REDE), só para dar palanque a Marina Silva. Nós sabemos que Audifax é muito caseiro e vai desejar o retorno à Prefeitura da Serra, imputando ao Vidigal a terceira derrota seguida em disputas eleitorais entre ambos. Nada melhor para amaciar a carne dura, bater, bater e bater. Essa é a tática do Audifax, que poderá ser o grande pai desses cabos eleitorais abandonados por Vidigal após a eleição passada. Mas nosso prefeito tem um problema interno ainda maior ao seu lado, a rejeição na imagem da sua esposa, vista como perseguidora de servidoras bonitas e ciumenta. Ela entende bem a estrutura de poder que comanda junto ao marido. Conquistou um espaço de decisão administrativa na gestão, que as vezes entra em conflito com o complexo xadrez político do Marido, num nível de inteligência muito mais elevado. Mas numa disputa ao governo do Estado, isso não seria obstáculo. Uma boa representação dos idosos, que criaram filhos bem sucedidos e saudáveis.

Mais uma vez, Vidigal poderia viver a emoção da disputa entre criador e criatura contra Carlos Manato, ao exemplo de Audifax, ele também foi seu secretário. O palanque de Bolsonaro cresce a cada dia no Estado, na medida do crescimento do Presidente nas pesquisas eleitorais. Enquanto o Governador despenca continuiamente, Carlos Manato vem abocanhando esse eleitorado que rejeita Casagrande e sua ligação com o PT de Lula e João Coser. Ao representar os conservadores, principalmente os evangélicos, Manato lidera a ala da direita já polarizada desde a eleição passada, quando quase alcançou o segundo turno contra Renato Casagrande.

Uma possível disputa de Carlos Manato contra Sérgio Vidigal é muito mais que uma disputa entre criador e criatura, até porque, a força do Manato vem da igreja Maranata desde o início da sua carreira política. Naquele tempo Vidigal estava mais interessado em eleger a esposa a deputada estadual, já que não sentia firmeza na sua eleição para deputada federal. Manato, pelas Graças de Deus, como dizem seus eleitores evangélicos, foi durante seus quatro mandatos destaque na sua atuação como deputado em Brasília. Um exemplo de pontualidade, honestidade, trabalho e respeito ao povo capixaba. Vidigal, um adorador de Lula confesso, teve no ex-presidente a inspiração pelo social, assistencialismo e até no que diz a corrupção, inclusive superando Lula em processos por esse motivo. Então eu pergunto quem formaria o melhor palanque para Lula no Espírito Santo, João Coser, que foi desmascarado pelo atual prefeito de Vitória na eleição passada ou Sérgio Vidigal, cuja justiça ainda não produziu provas de seus supostos esquemas de corrupção. Isso com Casagrande candidato a senador, no mesmo palanque. Sérgio Vidigal se transformaria ao lado de Lula numa grande ameaça contra Carlos Manato e Bolsonaro no Estado. Desde a década de oitenta eu não mais subestimo Sérgio Vidigal. Numa eleição, que ninguém dava nada por ele foi um dos vereadores mais votados. Não perderia a oportunidade histórica de compor o palanque de Lula no Estado. Com seu carisma e história de vida vai fazer a diferença em 2022, mesmo que seja candidato a governador apenas para eleger a esposa como deputada federal e o filho deputado estadual.

 

 

segunda-feira, 8 de março de 2021

O Exército Eleitoral da Prefeita Sueli Vidigal, e as eleições de 2022

    

Hoje eu quero falar nesse artigo da mulher mais poderosa da Serra. Mulher guerreira que batalha aos gritos para realizar seus desejos políticos, à moda antiga de Maquiavel, não importando os meios e consequências, até a violência simbólica ou mesmo física se for inevitável. Após a morte, por crivo de balas do seu motorista, que nunca foi investigada profundamente, passou a ser chamada nos meios intelectuais de “mulher poderosa”. Nós sabemos que dona Sueli tem um bom coração e não faria mal a ninguém dizem alguns. Ela também é uma figura mitológica, dizem outros, de dar medo em juízes e promotores. Deixando de lado a conturbada composição da imagem da Primeira Dama da Serra, vamos ao seu lado bom. Acreditem ela tem um!

Um fragmento de História Serrana. No meu passado na Esquerda, comecei militando no PCB, comandado na Serra, naquela época, meados da década de 1980, por Adão Célia e Dr. Sant Clair”. Achei o comunismo uma ideologia pesada, tanto quanto as Obras de Carl Marx, que carregávamos debaixo dos braços, sem abrir, sem mesmo ler o prefácio. Mais tarde passei a conhecer esses conceitos no curso de sociologia.

Convidado pelo saudoso Ex-prefeito Naly Miranda me filiei ao PDT e passei a ser um dos seus discípulos. Naly tinha uma biblioteca enorme e trocávamos livros e ideias em muitas oportunidades. Eu desejava ser candidato a vereador, mas meu discurso carregado de sotaque mineiro era sempre motivo de chacotas, por isso adiei. Nas nossas reuniões tinha os favoritos e também um médico psiquiatra, tímido, que ninguém dava nada por ele. Naquela época uma inspiração, pois esse médico foi o mais votado do partido, se elegendo vereador. Assim conheci o atual Prefeito Sérgio Vidigal (PDT). No início da década de 1990 comecei um projeto para ser vereador da Serra, no ano seguinte embarquei numa candidatura na canoa furada do Sérgio Vidigal que nos derrotou. Planejava ser candidato outra vez no PDT, mas fui convidado a deixar o partido, na voz macia do então deputado Sérgio Vidigal. Minha ligação com João Miguel Feu Rosa, que era professor da UFES, no Departamento onde eu trabalhava, levantou suspeita de que eu seria um traidor. Foi uma decepção, Vidigal era a minha esperança de mudança.

A carreira política de João Miguel se dissolveu na finitude de seu último mandato de deputado federal. Eu me formei em sociologia e passei a fazer pesquisas de opinião pública, qualitativas e quantitativas. Pensava que sabia tudo sobre o tema da Ciência Política e opinião pública. Sem fazer uma pesquisa, me candidatei a vereador na eleição do ano passado e tive dez vezes menos votos, do que da primeira vez que fui candidato. Tinha uma coisa que eu havia esquecido sobre o eleitor serrano, o volume de campanha.

A Família Vidigal ao contrário, sempre elevou seus volumes de campanha, ao ponto de saturar o eleitor, cravando uma derrota no coração de Sueli Vidigal e duas derrotas no coração do Marido. A rejeição de Sueli qualificada em várias pesquisas, tem haver com esse mito, que faz dela uma mulher temida e odiada por muitos, mas também adorada por um exército de cabos eleitorais, que ocupam parte do secretariado e os cinco níveis dos cargos em comissão. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, também para dar notícias sobre a máquina eleitoral de Sueli, vejamos. Um exército de cargos comissionados comandado por nossa Prefeita Guerreira, turbinada pela frustração da derrota na eleição passada para deputada estadual. Na Igreja Evangélica quando o marido é pastor a esposa é vista como pastora. As ações imperativas de Sueli, junto aos cargos comissionados, fazem dela a prefeita de fato aos cargos ligados à SEMAS - Secretaria Municipal de Assistência Social e Secretaria de Saúde, entre outras.

A gestão Vidigal distribui o poder, como se fosse um tabuleiro de Xadrez. Sérgio Vidigal seria o Rei, Sueli a Rainha, os secretários seriam as Torres e os cargos de CC1 a CC3 seriam os Bispos. Já os cargos CC4 os Cavalos e os cargos CC5 os diversos piões, que podem ser sacrificados a qualquer momento em função das jogadas políticas com vereadores, financiadores, amigos e apoiadores.  Mestre Vidigal já mostrou que poderá sacrificar qualquer um, até mesmo a Rainha, dependendo da jogada política. Mas ele prefere uma gestão compartilhada entre o Rei e a Rainha. Tem jogadas maldosas que poderá usar a Rainha ou até mesmo os Cavalos, que saltam por obstáculos maximizando sua maldade. Os cargos comissionados são distribuídos entre: Prefeito, Primeira Dama e vereadores. Existe um conflito eles, com Sueli Vidigal tentando manipular esses cargos em função da sua próxima candidatura em 2022. A sabedoria profunda de Sérgio Vidigal, muitas vezes é ofuscada pela falta de habilidade da esposa, acostumada a ganhar tudo no grito. Alguns de seus gritos acabam acordando velhos fantasmas ligados à Polícia Federal e membros sérios do Ministério Público de Contas. Esse Exército de Cargos Comissionados exige jogadas inteligentes por mantê-los nesse tabuleiro político minimizando sacrifícios desnecessários.

Deveria haver uma Lei proibindo esposas e filhos dos prefeitos, governadores e até mesmo do presidente da República de serem candidatos aos cargos eletivos. É uma grande injustiça quando o peso eleitoral da máquina, somado aos fundos públicos de campanha facilitam o acesso ao poder às esposas e filhos dos gestores públicos e agentes políticos.  Se Fábio Duarte e Sueli fossem disputar um mandato de deputado estadual, veja o que aconteceria. A esposa do prefeito teria um monte de facilidades contra as dificuldades de Fábio Duarte, por exemplo: acesso aos cargos das empresas terceirizada na prefeitura da Serra e prováveis “doações” em recursos financeiros na modalidade de caixa dois, imperceptíveis pela Justiça Eleitoral. Saber jogar com a justiça é a única coisa que explica, uma carga com dezenas de processos judiciais sem solução e até mesmo supostos crimes sem investigação.

A Família Vidigal tem que entender, que o que gerou rejeição contra Sueli é a perigosa Leia da Física sobre ação e reação.

- A terceira lei de Newton, conhecida como lei da ação e reação, afirma que, para toda força de ação que é aplicada a um corpo, surge uma força de reação em um corpo diferente. Essa força de reação tem a mesma intensidade da força de ação e atua na mesma direção, mas com sentido oposto. Assim está no Google.

Quando Sueli tentar sacrificar um peão CC5, poderá bater de frente contra um vereador e até mesmo o prefeito Rei e ser sacrificada em função das suas barbaridades e conduta que foge à liturgia da função de Primeira Dama. Para concluir mostro uma luz no fim do túnel, o lado bom de Sueli Vidigal. Me lembro dela ainda jovem, nas ruas gritando palavras de ordem para eleger o marido. Provavelmente Sérgio Vidigal não teria uma carreira política tão sólida, sem essa guerreira infalível que foi Sueli levando seu nome para todos os bairros da Serra e até mesmo cidades do Estado. Se eu fosse Sérgio Vidigal lançaria Eduardo Vidigal, seu filho do outro casamento, a deputado estadual, e daria a Sueli a chance de se aposentar no cargo de deputada federal. Com esse exército eleitoral tão ordeiro e bem mandado, o grupo poderia preitear esses cargos públicos de deputados. Os piões CC5, que nada têm a perder são peças que algumas podem defender o Rei Prefeito de ataques violentos e repentinos. Moral da estória nem todos os piões podem sofrer sacrifício, e alguns devem ser promovidos a peças mais importantes. Estamos em tempo de Pandemia, com desaceleração econômica e ameaça de estagflação, com desemprego e recessão. Exonerar alguém e transforma um aliado em adversário, inevitavelmente.  Dito isso, Feliz dia Internacional da Mulher Prefeita Sueli Vidigal, que Deus ouça seus gritos por misericórdia.


quinta-feira, 4 de março de 2021

O GOLPE DE MESTRE DE CASAGRANDE

 

Foto adquirida no endereço: https://www.agazeta.com.br/colunas/vitor-vogas/gilson-daniel-o-novo-homem-forte-do-governo-casagrande-0321

O seu governador nos surpreendeu, com a jogada repentina no reforço da própria imagem ao compor sua equipe com o ex-presidente da Amunes e ex-prefeito de Viana. Gilson Daniel é sinônimo de ótimo gestor, capacidade administrativa e formação técnica. O Serviço de Inteligência de Casagrande já deve ter detectado os confrontos imaginários do nosso chefe de Estado com os novatos no cenário político estadual. Sem contar o confronto real contra Carlos Manato, o parceiro de Bolsonaro no Estado, que lhe bate todos os dias nas Redes Sociais, já polarizados desde a campanha passada.

O Sérgio Meneguelli aparece até em pesquisas para presidente do Brasil. Esse tipo moderno de populismo, que começou com o Dória, quando se vestia de gari e ficava varrendo ruas e cuidando de jardins, quando prefeito. Dória se projetou ao governo de São Paulo usando essa estratégia. Meneguelli como prefeito foi um ótimo gari, já que sempre era visto limpando ruas e cuidando de jardins. Quando as enchentes invadiram o interior do Estado, lá estava Sérgio Meneguelli, com sua surrada camisa: “Eu amo Colatina, toda suja de barro e as mãos calejadas pelo sacrifício de ajudar pessoas desabrigadas e colaborar naquele momento crítico. Essa imagem de quem quer ajudar é o diferencial entre o ex-prefeito de Colatina e o governador de São Paulo, que quer entregar de mãos beijadas o patrimônio público do Estado aos comunistas chineses.

O Lorenzo Pazolini é outro gestor que está sendo avaliado nesse momento, como prefeito de Vitória. Se não for candidato vai pesar a balança em favor daquele que obtiver seu apoio.

Por fim tem o Coringa, no baralho político de Casagrande, o ex-prefeito melhor avaliado no Espírito Santo, que também presidiu a Amunes. Gilson Daniel já provou suas habilidades políticas e poderá comandar o serviço de inteligência de Casagrande. Se não for candidato ao governo, deverá disputar umas das cadeiras de Deputado Federal.

A Serra contribui nesse cenário político com os dois rivais, outrora aliados Audifax Barcelos e Sérgio Vidigal. Caso Audifax seja candidato ao governo, Vidigal vai cair na campanha de Casagrande.

Deixando de lado a abstração sobre cenários hipotéticos, hoje, só tem dois grupos políticos no páreo, para disputar com possiblidade de vitória o governo do Estado, o Bolsonarismo e o Lulismo. Na liderança vem Carlos Manato impulsionado pelo Bolsonarismo, que cresce a cada dia. Casagrande, que despenca nas pesquisas continuamente, bate de frente com Bolsonaro para atrair os lulistas. Mas as suspeitas de corrupção no governo, bem como seu nome cravado na Lava Jato, somado às suspeitas de corrupção no tratamento da Covid 19, fazem do governador uma carta quase fora do baralho. Se Casagrande for mesmo candidato a Presidente do Brasil, será desmascarado em nível nacional e dificilmente conseguirá fazer o sucessor.