Depois
de liderar a pesquisa do Instituto Paraná, um dos institutos mais confiáveis do
Brasil, o Delegado Lorenzo Pazolini (Republicanos), também chamado de
exterminador de corruptos, após derrotar João Coser do PT duas vezes, não
encontrou até o momento nenhum agente político capaz de vencê-lo em 2026. O corajoso
delegado derrotaria todos os pré-candidatos, que estão se colocando nesse
momento. O vice governador Ricardo Ferraço (MDB), embora seja o mais conhecido
no Estado, não seria páreo para o Prefeito de Vitória. O ex-prefeito da Serra,
investigado pelo Ministério Público por suposta corrupção, é outro que no
desespero o Governador Renato Casagrande (PSB) tenta emplacar ou queimar o
cartucho, preservando outro nome que poderia disputar a eleição em pé de
igualdade com o Santo Pazola. De fato, a imagem do Deputado Federal Gilson
Daniel (Podemos), é muito boa para ser exposta ao desgaste de forma tão
precoce. A Direita vem conquistando os corações e mentes dos capixabas e deve
chegar ao governo em 2026. O ex-deputado Carlos Manato (PL) só não se elegeu
governador nas eleições passadas, por falta de propostas e projetos estruturantes.
De fato Manatinho é muito pesado contra a leveza de Pazolini, portanto não deverá
disputar a eleição ao governo.
A
ressurreição de Paulo Hartung morto politicamente
A voltar à vida política, após muito anos longe dos holofotes, pode ser muito dolorida para Hartung, considerado um dos melhores governadores que já governaram o Estado. Aquele que outrora fora o nosso Imperador, teve seu capital político desvalorizado ao longo do tempo afastado da vida pública, mas mesmo assim seria páreo para disputar uma eleição em pé de igualdade com Lorenzo Pazolini. A nova geração de eleitores não conheceu a Gestão Hartung e não sente por ele a mesma admiração de seus pais. Entre os nomes colocados na pesquisa do Instituto Paraná não constaram Paulo Hartung (PSD) e Gilson Daniel. Os quadros políticos estimulados não condizem com a realidade política capixaba. Prefeitos e ex-prefeitos de pouca relevância e deputados desconhecidos no interior do Estado, dificilmente serão candidatos. A omissão desses dois nomes de altíssima relevância parece uma tentativa de inflar o Prefeito de Vitória. Sabemos que pesquisa é coisa cara e a equipe do Instituto Paraná, provavelmente fechou um pacote com alguém que bancou a festa. Paulo Hartung (PSD) já tinha colocado seu nome à disposição para dar palanque ao Gilberto Kassab (PSD), que ensaia uma candidatura à Presidência da República em 2026. Como já disse em outro artigo Hartung nunca foi de entrar em bola dividida. Só entra num processo eleitoral com chances reais de vitória. Por uma questão maior Hartung poderá até correr o risco de sofrer uma derrota eleitoral ao Governo, mas dificilmente deixaria sua vaga garantida no Senado, por uma disputa duvidosa. A primeira cadeira certamente será de Casagrande, más não existe outro nome certeiro para pegar a segunda cadeira e PH sabe disso. Sua ressureição política pode ser um ensaio frente à liderança do Pazola nas pesquisas. Se até meados de 2026, a velha musculatura política do ex-governador criar tentáculos na Grande Vitória e interior do Estado provavelmente vai disputar o Governo, mas o caminho ao Senado parece o mais provável.
Ninguém
pode menosprezar Magno Malta
Outro nome que não pode ser menosprezado é o do bolsonarista Magno Malta (PL), o senador tem que disputar o governo necessariamente, até porque tudo indica que o Presidente Bolsonaro vai conseguir se livrar das amarras jurídicas do SCB (sistema corrupto brasileiro). Com Bolsonaro candidato ou não, seu movimento será de grande proporção pesando a balança para a Direita. Nesse cenário, com apoio dos evangélicos Magno poderá sim fazer a diferença.
