Alguém me perguntou como fica a eleição para prefeito na Serra com a
saída do Sérgio Vidigal? Eu respondi não foi uma saída, mas sim uma jogada de
Mestre. Como meu Instituto de Pesquisa descobriu e publicou no Portal Serra
Noticiário, Pablo Muribeca caminhava para ganhar no primeiro turno de WO.
Diante da fortíssima rejeição contra o Prefeito, por conta do abandono da
Saúde, em função da construção de praças e a queda na transparência nos
contratos da Prefeitura. Pablo Muribeca batia de frente contra a péssima
gestão, o mal atendimento dos servidores por conta dos baixos salários e as
suspeitas de improbidade nas contas da prefeitura. Muribeca era o único que
poderia mudar ou humanizar a gestão e ainda fazer uma profunda auditoria nas
contas públicas da prefeitura atrás de corrupção. Os eleitores do prefeito
vendo a perseguição que Bolsonaro está sofrendo, após a derrota eleitoral, não
queria isso para seu querido médico e a maior parte do eleitorado do Vidigal
passou a apoiar seu antigo aliado. Nesse golpe de inteligência política o
prefeito derrubou o Polo Central da Polarização triangular, que o desgastava
muito. Com isso passou a ter uma Polarização Binária entre o experiente Prefeito
Audifax Barcelos, o Prefeito mais Transparente do Brasil e o estreante Deputado
Pablo Muribeca, que é a esperança de mudança para os pobres que necessitam do
sistema municipal de saúde.
Ao mesmo tempo em que a desertada do atual prefeito da Serra da guerra
eleitoral foi um “peido na farofa” na campanha do Muribeca”, foi também a combustão
que faltava na campanha do Audifax, que caminhava para outro fiasco eleitoral
ao exemplo da eleição passada para governador, quando Manato foi ao Segundo
Turno com 38,48% e o prefeito mais honesto do Brasil virou cinzas com apenas
6,51%, quando perdeu até para o Prefeito de Linhares Guerino Zanon. No cenário
anterior o fiasco estava se repetindo, o ex-prefeito estava em terceiro lugar e
Pablo Muribeca com vaga garantida no Segundo Turno. No cenário atual o próprio
Muribeca admite dificuldades. Na Coluna Mestre Álvaro do Jornal Tempo Novo essa
análise é correta, segundo o colunista: “Se a eleição fosse hoje, com a saída
de Vidigal, naturalmente o maior beneficiado seria o ex-prefeito Audifax
Barcelos (PP), que passa a liderar a pesquisa. Esse movimento do eleitorado já
era esperado, dado que uma parte expressiva dos serranos vê Vidigal e Audifax
como parte de um único projeto que trouxe resultados para a cidade”. Tanto é
verdade que nessa pesquisa do Tempo Novo, Audifax aparece com 38,3% enquanto
Pablo Muribeca despencou para 24,1%. O
neologismo que criei Audifenix é para mostrar que também na vida Audifax teve
um lado Fenix quando saiu de uma quase morte para uma vida plena e saudável. “A Fênix é uma ave que simboliza o
renascimento, o triunfo da vida sobre a morte, o eterno recomeçar, porém sem
perder a essência ao se tratar sempre da mesma criatura. Desta maneira,
simboliza a vida e seus ciclos, a esperança, o fato de que é preciso dar a
volta por cima nas situações adversas” citação do Google. Quando Audifax estava
quase morto na UTI do Hospital Metropolitano os evangélicos diziam que aquilo
foi uma “obra de macumbaria”, mas nós cientistas acreditamos, que foi a grande
exposição ao público sem máscaras e sem lavar as mãos com álcool após o contato
humano.
A liderança do Audifax Barcelos na Pesquisa publicada no Portal Tempo
Novo me fez lembrar o passado, quando Manato chegou perto de mim chorando, após
conversar com a equipe médica do Audifax no Hospital Metropolitano. Manato foi
informado, que o prefeito só tinha 1% de chance de vida. A esperança era um
medicamento de Israel que seria injetado nele. Não sei se foi a força de todas
as igrejas evangélicas que oravam por Audifax ou se foi a vacina de Israel, mas
ele ressurgiu das cinzas como Fenix. Audifenix é um apelido que caia bem no
atual líder das pesquisas após a surpreendente virada eleitoral com a saída do atual
prefeito. Veja o vídeo com a música Audifenix que resume a análise sociológica
desse novo cenário político na Serra.