Os
governos do PT seguiram o ensinamento de Robin Hood, só que inverteram a lógica,
tirando dos pobres para doar aos ricos. Um exemplo são os empréstimos do BNDES
para empresas brasileiras com juros abaixo do mercado. Segundo Raymundo Passos
do Jusbrasil: “Ao subsidiar os empréstimos, o BNDES funciona como um Bolsa
Família ao contrário, um motor de desigualdade: tira dos pobres para dar aos
ricos. Ou melhor, capta dinheiro emitindo títulos públicos, com base na taxa
Selic (11% ao ano), e empresta a 6%. Isso significa que ele arca com 5% de todo
o dinheiro emprestado. Dos R$ 414 bilhões emprestados este ano, R$ 20,7 bilhões
são pagos pelo banco. É um valor similar aos R$ 25 bilhões gastos pelo governo
no Bolsa Família, que atinge 36 milhões de brasileiros”.
Segundo
o relatório da CPI do BNDES: “A Constituição Federal de 1988, em seu art. 239,
determinou a destinação, ao BNDES, de parte dos recursos arrecadados pelo
PIS-PASEP, que hoje compõem o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, para
investimentos capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil.
Desde então, 40% dos recursos do PIS-PASEP são repassados ao Banco, o que garante
uma fonte estável para a execução de investimentos no desenvolvimento econômico
e social. Estes recursos são utilizados em linhas de financiamento para apoiar
negócios em todos os setores”. Logo, quem está pagando pelo calote de parte dessa
dívida são os trabalhadores brasileiros.
A
geração de empregos internacionais dos governos petistas não tem precedente na
história. Senão, vejamos.
Porto
de Mariel (Cuba), uma doação dos governos petistas, nunca vamos receber esse
empréstimo no valor da obra – US$ 957 milhões (US$ 682 milhões por parte do
BNDES) Empresa responsável – Odebrecht.
Hidrelétrica
de San Francisco (Equador) Valor da obra – US$ 243 milhões. Empresa responsável
– Odebrecht
Hidrelétrica
Manduriacu (Equador). Valor da obra – US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões por
parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht
Hidroelétrica
de Chaglla (Peru). Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 320 milhões por parte
do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht
Metrô
Cidade do Panamá (Panamá). Valor da obra – US$ 1 bilhão Empresa responsável –
Odebrecht
Autopista
Madden-Colón (Panamá). Valor da obra – US$ 152,8 milhões. Empresa responsável –
Odebrecht
Aqueduto
de Chaco (Argentina) Valor da obra – US$ 180 milhões do BNDES. Empresa
responsável – OAS
Soterramento
do Ferrocarril Sarmiento (Argentina). Valor – US$ 1,5 bilhões do BNDES. Empresa
responsável – Odebrecht
Linhas
3 e 4 do Metrô de Caracas (Venezuela) Valor da obra – US$ 732 milhões. Empresa
responsável – Odebrecht
Segunda
ponte sobre o rio Orinoco (Venezuela). Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 300
milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht
Barragem
de Moamba Major (Moçambique). Valor da obra – US$ 460 milhões (US$ 350 milhões
por parte do BNDES). Empresa responsável – Andrade Gutierrez
Aeroporto
de Nacala (Moçambique). Valor da obra – US$ 200 milhões ($125 milhões por parte
do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht
BRT
da capital Maputo (Moçambique)
Valor
da obra – US$ 220 milhões (US$ 180 milhões por parte do BNDES). Empresa
responsável – Odebrecht.
Hidrelétrica
de Tumarín (Nicarágua). Valor da obra – US$ 1,1 bilhão (US$ 343 milhões). Empresa
responsável – Queiroz Galvão
*A
Eletrobrás participa do consórcio que irá gerir a hidroelétrica
Projeto
Hacia el Norte – Rurrenabaque-El-Chorro (Bolívia). Valor da obra – US$ 199
milhões. Empresa responsável – Queiroz Galvão
Exportação
de 127 ônibus (Colômbia). Valor – US$ 26,8 milhões Empresa responsável – San
Marino
Abastecimento
de água da capital peruana – Projeto Bayovar (Peru). Valor – Não informado. Empresa
responsável – Andrade Gutierrez
Renovação
da rede de gasodutos em Montevideo (Uruguai). Valor – Não informado. Empresa
responsável – OAS
Via
Expressa Luanda/Kifangondo. Valor – Não informado
Empresa
responsável – Queiroz Galvão
A
conclusão a que se pode chegar que Lula é de fato um Robin Hood ao contrário
que tira dos trabalhadores para dar aos ricos.
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