Sérgio
Vidigal (PDT), vinha apresentando sinais de fraqueza política desde quando sofreu
a primeira derrota contra o Prefeito Audifax (Rede). Em função da rejeição dos eleitores à sua
esposa, a Matriarca Sueli Vidigal, que levou seus poderes matriarcais à
prefeitura, justamente com sua frustração e amargura. Seu poder sobre o marido,
que vem aumentando, por trás do mandato de deputado federal. Todos sabem que
Sueli controla com mão de ferro os cargos comissionados do deputado Vidigal.
Tem até uma chacota entre os amigos e aliados políticos: “Ela coloca um monte
de mulheres feias e mal humoradas, para vigiar os passos do marido, colocando
um sinto de castidade psicológico na relação dele com suas amantes” Disse um Pastor
de Nova Almeida, amigo íntimo da família. (Obs: Ele escreveu no Watsapp a palavra cinto com "S").
Também
no Governo do Estado, Vidigal sente dificuldade ao colocar seus aliados, até
nas empresas terceirizadas. Mesmo assim deve fechar com Bruno Lamas (PSB), pois teme o que lhe ocorreu em 2018, quando Sueli foi derrotada para deputada estadual. Com espaço limitado por Casagrande, ele tem que
ficar empurrando com a barriga e mentido enquanto o tempo passa. Pior agora, quando
a justiça eleitoral rejeitou suas contas, o impedindo de disputar a prefeitura
da Serra. Audifax vai lhe impor a terceira derrota junto ao deputado Amaro Neto
(Republicanos), que tem fama de político honesto, alegre e carismático. Com
Vidigal fora do páreo, não vai dar segundo turno.
Ao
contrário do que todos contavam, o ex-prefeito não elaborou um plano “B”. Seu
filho, do primeiro casamento, Eduardo Vidigal (Dudu), sempre desejou entrar na
política, mas foi vetado pela Matriarca Sueli, em função do filho dela o Serginho
Vidigal, que não herdou o gene político dos pais. Ao contrário do desejo obsessivo
da mãe, ele não está disposto a sacrificar sua carreira promissora de médico
para entrar na política.
Mas
Sérgio Vidigal já se sente velho e cansado, não gosta do ar seco de Brasília,
tanto é verdade que passa a maior parte do tempo na Serra, atendendo pacientes
e aliados políticos, o que lhe deu o ranking de um dos piores Deputados
federais do Espirito Santo. Abaixo dele na escala dos piores apenas o Helder
Salomão do PT. Confira a classificação.
Quem
seria o sucessor na família Vidigal, com a recusa do filho de Sueli sobrou
apenas o Dudu, despreparado para disputar a prefeitura vai seguir o exemplo do
pai e começar de baixo com um mandato de vereador. Numa entrevista exclusiva ao
Jorna Tempo Novo, Dudu disse: “Estou firme. Sou pré-candidato a vereador”,
depois concluiu. “Sim, existe uma preocupação, por ser uma campanha difícil
para vereador, muitos candidatos”.
Analisando
a frase ao dizer que estava firme e se preocupar com a dificuldade da campanha
para vereador mostra o despreparo político, quem está realmente firme não demonstra
preocupação alguma. Será que Sueli Vidigal, que teria a maior votação para
vereadora da história da Serra abriria mão desse capital político, para
beneficiar o filho de uma outra mulher? Embora tenha sofrido uma vergonhosa
derrota para deputada estadual, ela seria uma puxadora de votos, nessa vez que
acabou as coligações. Se os dois fossem pré-candidatos afastaria todos os
outros pré-candidatos.
De
acordo com os bastidores políticos da Serra, Sérgio Vidigal vai investir pesado
na candidatura do filho mais velho, mesmo que Sueli, que já está se
movimentando, imponha sua candidatura. O Ex-Prefeito vai pendurar a chuteira
com esse último mandato de deputado federal. Tudo indica que vai lançar o filho
para deputado federal em 2022, numa dobradinha com o pai que seria candidato a
deputado estadual, se a justiça eleitoral permitir em função dos seus processos
por desvios de dinheiro público. Com tanta incerteza no cenário político é esperar
para ver no que vai dar.