Supostamente,
Sueli Vidigal (PDT), nomeou seu filho com o nome do pai, e provavelmente
influenciou o garoto a escolher a medicina como profissão, pensando na possível
herança do legado político de Sérgio Vidigal, para seu filho e nunca ao
primogênito de Vidigal com a primeira esposa. Seguindo o exemplo de Rebeca, que
roubou a benção de Esaú, o primogênito, trapaceando com Jacó, mas, Sueli se
esqueceu de negociar com Deus esse destino glorioso para seu único filho. É de
conhecimento público, que Serginho Vidigal como é conhecido, não gosta de
política. Como médico superou o pai em termos éticos e profissionais, mas
politicamente é um zero à esquerda. Ele tem tudo para ser um grande político,
só lhe falta a vocação.
Também
é de conhecimento público que Eduardo Vidigal, o Dudu para os íntimos, ao
contrário do meio irmão, é muito popular e carismático e sempre desejou entrar
na vida pública contrariando a vontade do pai, que rejeita essa fixação e coloca
objeções. Dudu é persistente e não desiste, ele sabe, que dia menos dia, a
velha raposa da política serrana vai se curvar ao cansaço da senilidade.
Inevitavelmente vai ter que passar o bastão e Dudu espera pacientemente. Ao exemplo
de água mole em pedra dura, que bate tanto até que fura, Dudu vem marcando
posição.
Por
trás daquela nota no Jornal A Tribuna, com Dudu se insinuando como candidato a
prefeito, tem uma névoa do Arquivo X9, “o profeta do monte sagrado de Elias”. Ele
que fora abandonado e perdeu a “mamadeira do faz-me rir”, que foi trocado por
assessores mais jovens, com menos vícios e poucos segredos, necessita vazar o azeite
quente queimador de imagem, nas páginas dos jornais e Fake News para se vingar
do seu fracasso como ser humano. Por mais estrategista que seja, esse mentor
intelectual hoje é um velho fantasma, qual um zumbi de dor e amargura. Dessa
dor do abandono, Dudu entende muito bem, ainda jovem viu sua mãe ser trocada
pela amante, que depois virou esposa e gerou um herdeiro. Mas Deus em sua
infinita bondade determinou, que o filho de Sueli herdará apenas um terço da
fortuna do pai, mas não herdará seu legado político. Esse pertence ao Eduardo
Vidigal (PDT), um rapaz de bom coração, honesto, competente, que tem inteligência
emocional acima da média. Atributos em falta na esquerda hipócrita e corrupta,
do petismo ou lulismo, onde Sérgio Vidigal sempre nadou de braçada.
O
pensamento correto e honesto da Direita Cristã, que não mistura política e
religião, mas se firma no exemplo de Cristo em razão do amor ao próximo, mais
uma vez vai corrigir a injustiça do abandono. Essa moral conservadora, que
outrora derrotou Vidigal por um Audifax (REDE), que se debateu com a rejeição
de Sueli, a mesma rejeição que a fez chorar uma derrota humilhante para
deputada estadual. A moral cristã, que não aceita idolatria e outra vez
derrotou Vidigal, acolhendo um Audifax moribundo, pela eficácia simbólica de
uma suposta feitiçaria. Cristãos indignados, que rejeitaram um Vidigal democraticamente
abraçado a uma mãe de santo, com suas vestes afrodescendentes. Seu palanque
virou o terreiro da derrota, numa estratégia macabra de Whatsapp, passando entre
os pastores e presbíteros. Quem criou essa estratégia, nunca recebeu pelo
serviço e nem se quer levou o crédito, mas comprovou mais uma vez sua teoria do
envolvimento social aplicada ao marketing político.
Por
isso Vidigal sabe que não pode passar pela terceira derrota, ainda mais nas mãos
de outro pupilo, mais sagaz que Audifax, mais político e prático, com todo gás,
que curou a rejeição gerada nas falsas promessas de cargos, criando
indiretamente empregos, preparando empreendedores, fazendo a tarefa de casa.
Esse é o Vandinho Leite (PSDB) ou pode ser o Delegado Lorenzo Pazolini (PRP), o
segundo mais votado entre os deputados estaduais. Dudu pode ser a grande surpresa que vai
agradar gregos e troianos, mas se ele perder a eleição, vai ganhar experiência
e Vidigal poderá dormir tranquilo sem sofrer mais uma derrota rumo à prefeitura
da Serra.