quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

O VALETE DE COPAS DE VIDIGAL PARA FUGIR DA DERROTA ELEITORAL


Supostamente, Sueli Vidigal (PDT), nomeou seu filho com o nome do pai, e provavelmente influenciou o garoto a escolher a medicina como profissão, pensando na possível herança do legado político de Sérgio Vidigal, para seu filho e nunca ao primogênito de Vidigal com a primeira esposa. Seguindo o exemplo de Rebeca, que roubou a benção de Esaú, o primogênito, trapaceando com Jacó, mas, Sueli se esqueceu de negociar com Deus esse destino glorioso para seu único filho. É de conhecimento público, que Serginho Vidigal como é conhecido, não gosta de política. Como médico superou o pai em termos éticos e profissionais, mas politicamente é um zero à esquerda. Ele tem tudo para ser um grande político, só lhe falta a vocação.
Também é de conhecimento público que Eduardo Vidigal, o Dudu para os íntimos, ao contrário do meio irmão, é muito popular e carismático e sempre desejou entrar na vida pública contrariando a vontade do pai, que rejeita essa fixação e coloca objeções. Dudu é persistente e não desiste, ele sabe, que dia menos dia, a velha raposa da política serrana vai se curvar ao cansaço da senilidade. Inevitavelmente vai ter que passar o bastão e Dudu espera pacientemente. Ao exemplo de água mole em pedra dura, que bate tanto até que fura, Dudu vem marcando posição.
Por trás daquela nota no Jornal A Tribuna, com Dudu se insinuando como candidato a prefeito, tem uma névoa do Arquivo X9, “o profeta do monte sagrado de Elias”. Ele que fora abandonado e perdeu a “mamadeira do faz-me rir”, que foi trocado por assessores mais jovens, com menos vícios e poucos segredos, necessita vazar o azeite quente queimador de imagem, nas páginas dos jornais e Fake News para se vingar do seu fracasso como ser humano. Por mais estrategista que seja, esse mentor intelectual hoje é um velho fantasma, qual um zumbi de dor e amargura. Dessa dor do abandono, Dudu entende muito bem, ainda jovem viu sua mãe ser trocada pela amante, que depois virou esposa e gerou um herdeiro. Mas Deus em sua infinita bondade determinou, que o filho de Sueli herdará apenas um terço da fortuna do pai, mas não herdará seu legado político. Esse pertence ao Eduardo Vidigal (PDT), um rapaz de bom coração, honesto, competente, que tem inteligência emocional acima da média. Atributos em falta na esquerda hipócrita e corrupta, do petismo ou lulismo, onde Sérgio Vidigal sempre nadou de braçada.
O pensamento correto e honesto da Direita Cristã, que não mistura política e religião, mas se firma no exemplo de Cristo em razão do amor ao próximo, mais uma vez vai corrigir a injustiça do abandono. Essa moral conservadora, que outrora derrotou Vidigal por um Audifax (REDE), que se debateu com a rejeição de Sueli, a mesma rejeição que a fez chorar uma derrota humilhante para deputada estadual. A moral cristã, que não aceita idolatria e outra vez derrotou Vidigal, acolhendo um Audifax moribundo, pela eficácia simbólica de uma suposta feitiçaria. Cristãos indignados, que rejeitaram um Vidigal democraticamente abraçado a uma mãe de santo, com suas vestes afrodescendentes. Seu palanque virou o terreiro da derrota, numa estratégia macabra de Whatsapp, passando entre os pastores e presbíteros. Quem criou essa estratégia, nunca recebeu pelo serviço e nem se quer levou o crédito, mas comprovou mais uma vez sua teoria do envolvimento social aplicada ao marketing político.
Por isso Vidigal sabe que não pode passar pela terceira derrota, ainda mais nas mãos de outro pupilo, mais sagaz que Audifax, mais político e prático, com todo gás, que curou a rejeição gerada nas falsas promessas de cargos, criando indiretamente empregos, preparando empreendedores, fazendo a tarefa de casa. Esse é o Vandinho Leite (PSDB) ou pode ser o Delegado Lorenzo Pazolini (PRP), o segundo mais votado entre os deputados estaduais.  Dudu pode ser a grande surpresa que vai agradar gregos e troianos, mas se ele perder a eleição, vai ganhar experiência e Vidigal poderá dormir tranquilo sem sofrer mais uma derrota rumo à prefeitura da Serra.